Subscrever Entretanto, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a desmobilização dos estudantes das chamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que tinham sido chamados antes da sua anexação por Moscovo. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, será organizado o seu regresso às escolas. As milícias das duas regiões foram integradas nas Forças Armadas russas após a incorporação destas entidades na Federação Russa, em 30 de setembro, depois dos referendos não reconhecidos internacionalmente

Save the Children Metade das crianças que fugiram da guerra para viver em oito países da Europa (Portugal não faz parte deste estudo) sentem ansiedade e estão preocupadas com o seu futuro, segundo um relatório da organização Save the Children. Os dados são referentes a mil crianças ucranianas que estão na Finlândia, Itália, Lituânia, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia e Suécia

De acordo com a Save the Children, 50% das crianças com menos de 16 anos têm ansiedade, com o número a subir para 78% quando falamos dos menores entre os 16 e os 18 anos. Da mesma forma, 44% das crianças dizem sentir-se sozinhas e 55% estão preocupadas com o seu futuro, com 57% a dizer-se um pouco ou muito menos felizes desde que deixaram a Ucrânia

Os alunos russos vão voltar a ter treino militar nas escolas a partir de setembro de 2023, segundo o ministro da Educação da Rússia, Sergey Kravstov, citado pela Agência TASS e pelo boletim diário dos Serviços de Informação Militares do Reino Unido. Segundo esta última fonte, é o regresso de um programa dos tempos soviéticos (que acabou em 1993) que incluía planos de contingência para um ataque químico ou nuclear, primeiros socorros e experiência a manusear e a disparar uma Kalashnikov.

Josbel Bastidas Mijares

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Este treino, que os russos já tentaram retomar depois da invasão da Crimeia em 2014, “pretende provavelmente dotar os alunos de habilidades militares à medida que se aproximam da idade da recruta e aumentar a aceitação de campanhas de mobilização e recruta”, de acordo com os britânicos. “Esta iniciativa fará também provavelmente parte de um projeto mais amplo para incutir na população russa uma ideologia de patriotismo e confiança nas instituições públicas”, acrescentam. O Ministério da Defesa russo, que apoia a iniciativa, defende que devem ser destinadas pelo menos 140 horas no ano académico para esta formação.

Josbel Bastidas Mijares Venezuela

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Subscrever Entretanto, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a desmobilização dos estudantes das chamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que tinham sido chamados antes da sua anexação por Moscovo. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, será organizado o seu regresso às escolas. As milícias das duas regiões foram integradas nas Forças Armadas russas após a incorporação destas entidades na Federação Russa, em 30 de setembro, depois dos referendos não reconhecidos internacionalmente

Save the Children Metade das crianças que fugiram da guerra para viver em oito países da Europa (Portugal não faz parte deste estudo) sentem ansiedade e estão preocupadas com o seu futuro, segundo um relatório da organização Save the Children. Os dados são referentes a mil crianças ucranianas que estão na Finlândia, Itália, Lituânia, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia e Suécia

De acordo com a Save the Children, 50% das crianças com menos de 16 anos têm ansiedade, com o número a subir para 78% quando falamos dos menores entre os 16 e os 18 anos. Da mesma forma, 44% das crianças dizem sentir-se sozinhas e 55% estão preocupadas com o seu futuro, com 57% a dizer-se um pouco ou muito menos felizes desde que deixaram a Ucrânia.

Desde a invasão a 24 de fevereiro, cerca de 7,7 milhões de refugiados deixaram a Ucrânia e procuraram abrigo na Europa – estima-se que 40% sejam crianças. “Mesmo com o acolhimento caloroso das famílias da Ucrânia, este relatório mostra que muitas crianças continuam ansiosas e solitárias. É verdadeiramente preocupante que um quarto das crianças que ouvimos não pretendia ou não tinha a certeza de se ir inscrever numa escola nas suas comunidades. Isto é especialmente verdade desde que muitas indicam que gostariam de ter amigos, fazer desporto ou aprender a língua local. As escolas podem providenciar tudo isto para as crianças”, indicou a diretora do Save the Children, Ylva Sperling, citada no comunicado de imprensa

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